Um dos temas mais recorrentes do século XXI, é o da igualdade entre homens e mulheres.

O papel da mulher na sociedade de hoje tem sido encarado de forma diferente, embora ideias arreigadas no coletivo sejam difíceis de derrubar.

A sociedade está estruturada para que os homens ainda ocupem papéis determinantes e decisores, mas cada vez mais o homem e mulher tendem a desempenhar papéis colaborativos e competitivos.

 No entanto ainda vai ser necessário mais uma ou duas gerações para que a mudança de mentalidades se opere completamente, é difícil e cabe também a nós escola contribuir para que tal aconteça.

A educação passa das mães e pais para os seus filhos e filhas, os ensinamentos reproduzem-se fazendo com que determinados comportamentos passem através de várias gerações.

O caminho da mulher face à implementação da sua dignificação passa sem dúvida alguma pela educação, não passa por cotas (gera muitas vezes que as menos preparadas ocupem determinados lugares), passa pela assunção das nossas competências, para isso é preciso cada vez mais mulheres habilitadas e preparadas.

A dicotomia homem mulher está a desmoronar-se, nós temos a força dos tempos, somos resilientes, voluntariosas, focadas e ao mesmo tempo temos a esperança e a fé necessária para que a mudança aconteça.

Mais uma vez o papel da escola é fundamental.

Uma nota interessante, sendo mulher nunca senti nenhuma diferença entre ser ou não ser, nenhuma necessidade de me afirmar enquanto mulher. A única necessidade que senti e sinto é o de me afirmar como pessoa que gosta de contribuir para uma sociedade mais justa e humanista.

Não há homens, nem mulheres, há pessoas!

A diretora

Maria de Lurdes Beraldo de Brito